Setor de bebidas deve crescer pelo menos 8% este ano

A venda de bebidas como sucos, refrigerantes e cervejas deve crescer um pouco mais do que a dos demais setores alimentícios. Segundo especialistas, em relação ao ano passado, o setor de bebidas deve apresentar um aumento de pelo menos 8% este ano.

Isso pode ser explicado por causa da Covid-19. As pessoas estão com receio de contrair resfriados e gripes por causa da queda na umidade do ar, então tendem a se hidratar mais nesse período. Outro fator que justifica esta tendência de um crescimento um pouco maior do setor de bebidas que os demais é que as embalagens destes produtos estão tendo um aumento menor que as dos outros segmentos alimentícios.

Com a alta do dólar, cotado em cerca de R$ 5,07, aumentou o preço das embalagens dos produtos alimentícios e já baixou um pouco o otimismo da indústria do setor. Em janeiro estava previsto um crescimento de 10% do setor alimentício, agora a expansão deste segmento pode ser um pouco menor, alcançando 7% até o final do ano.

Isso por causa do reajuste dos preços das embalagens, necessárias para envolver e proteger os alimentos, possibilitando que estes produtos cheguem sem contaminação até a mesa do consumidor final. Esse aumento foi devido à elevação do dólar. Em função do reajuste desses invólucros, parte do setor alimentício pagou mais para embalar seus produtos, deixando-os um pouco mais caros.

Apesar disso, um fator que incentiva o otimismo da indústria alimentícia é a concessão do auxílio emergencial, que pode ser prorrogado até outubro, segundo já admitiu o ministro da Economia, Paulo Guedes. Embora menor que os R$ 600 pagos em média no ano passado, a 68,2 milhões de brasileiros, o auxílio que agora é de R$ 375 e atinge 45,6 milhões de pessoas, deverá ser usado na compra de alimentos.

*Com informações do Diário do Comércio.

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