O retorno dos grandes eventos, festivais musicais, festas tradicionais e torneios esportivos impulsionou o consumo de cerveja em 2022, alcançando o volume de cerca de 15,4 bilhões de litros, crescimento de 8% ante 7,7% em 2021, segundo levantamento da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja — SINDICERV. “Mesmo em um período tão desafiador para a economia e a indústria, marcado pelo cenário de alta inflacionária, somado a restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e o impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia, o resultado consolida a relevância e o compromisso do setor cervejeiro no desenvolvimento econômico e social do Brasil, explica Márcio Maciel, Presidente Executivo do Sindicerv.
O Brasil é o terceiro maior produtor do mundo de cerveja e a cadeia produtiva representa 2% do Produto Interno Bruto e gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, com massa salarial de R$ 27 bilhões.
Em termos de faturamento, a projeção das vendas da cadeia cervejeira apresentou alta de aproximadamente 19,8% em comparação a 2021, totalizando R$ 277,4 bilhões ante R$ 231,6 bilhões no ano anterior.
Entre os brasileiros, a categoria de cerveja mais popular continua sendo a lager, que representa 97% do volume total de vendas de cerveja no varejo, com uma notável performance de venda das cervejas premium entre os consumidores.
Zero álcool em alta
O levantamento revelou que a categoria da cerveja não alcoólica foi uma das mais bem-sucedidas em 2022, impulsionada pelo aumento da busca pela saúde e do consumo consciente com a oferta e inovação dos produtos pelas fabricantes.
A projeção do volume por litros de aproximadamente 390 milhões, o que corresponde ao crescimento de 37,6 % nas vendas em comparação com 2021 (284,6 milhões/litro).
Liderança
Skol e Brahma permaneceram na liderança das marcas com maior volume de vendas no país seguida da Antarctica, Itaipava, Nova Schin e Kaiser.