Registros históricos sugerem que o vinho surgiu há aproximadamente 10 mil anos, no sul da Ásia. De lá para cá, muita coisa mudou, exceto o fato de ele ainda ser uma das bebidas mais consumidas do mundo. Atualmente, estima-se que haja mais de 6 milhões de rótulos, divididos entre tintos, brancos, rosés, espumantes e vinhos fortificados. Em Portugal existe um tipo de vinho específico, o vinho verde, mas devido a sua acidez elevada é considerado uma categoria à parte. Diferentemente de outras bebidas, o vinho é bom para o paladar e também para a saúde, graças à sua constituição química. Estudos sugerem que o resveratrol — substância encontrada em alguns tipos de uvas — pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, AVC, diabetes, demência e alguns tipos de câncer.
Quando o assunto é vinho, para além dos cuidados com a saúde, há também alguns cuidados com a própria bebida, que devem ser adotados no momento do consumo. Afinal, grande parte dos apreciadores de vinhos cometem alguns erros básicos que podem ser facilmente evitados. Os deslizes são comuns para quem está começando a se aventurar pelas cartas da bebida, mas até os consumidores experientes podem acabar deslizando uma vez ou outra. Para ajudar no combate às gafes, e eliminar os erros que são verdadeiros crimes contra os vinhos, o site Vivino deu algumas dicas sobre o que nunca fazer.
Encher a taça até a borda
As taças de vinho nunca devem estar cheias por completo, mesmo que o conteúdo da garrafa seja abundante. O ideal é servir cerca de 150 ml, ou seja, aproximadamente 2/3 da taça. Uma taça muito cheia se torna pesada. Assim, será difícil girar o vinho, cheirá-lo ou bebê-lo com tranquilidade.
Segurar a taça de vinho pelo bojo
Não se serve o vinho em taças em vez de copos à toa. A haste das primeiras possui uma função importante, que é impedir que o vinho esquente. Quando a taça é segurada pelo bojo, o calor da mão aquecerá a bebida. Por outro lado, segurando-a pela haste, a temperatura do vinho é mantida.
Escolher o vinho pelo rótulo
Assim como não é uma boa ideia julgar um livro pela capa, comprar um vinho exclusivamente pelo rótulo pode não acabar muito bem. Afinal, o conteúdo pode ser bem diferente do que o esperado.
Sempre beber os mesmos vinhos
Apesar de cada um ter as suas preferências, não é recomendável beber sempre um determinado tipo de vinho, ou apenas os vinhos produzidos em certas regiões. Com milhares de vinhos diferentes disponíveis, fechar-se em apenas alguns deles cria uma barreira que impede o seu aprendizado sobre a bebida de avançar.
Seguir sempre as regras clássicas de harmonização
Existem algumas regras de harmonização de vinho com comidas que podem ajudar inicialmente, como vinho tinto com carne vermelha, ou vinho branco com frutos do mar. No entanto, as regras não podem se tornar amarras. Aproveite novas ocasiões para experimentar novas harmonizações. Se você gosta de beber vinho branco com carne vermelha, siga o seu coração, ou melhor, o seu paladar.
Beber muito rápido
Às vezes o vinho é tão bom que o bebemos com muita rapidez e não sobra tempo para apreciá-lo melhor. Beber devagar é uma maneira de conhecer melhor a bebida. Ao experimentar um novo vinho, questione quem o produz, de onde ele é, que gosto tem, o que você gosta ou não gosta nele. Desacelerar é uma maneira de aumentar o seu conhecimento sobre vinhos.
Dissecar o vinho na primeira dose
Quando o garçom serve uma dose de vinho, para que você verifique se o sabor é agradável, ele só quer saber se o vinho está contaminado com a rolha ou se há algum outro problema com a bebida. Sendo assim, um gole e uma cheirada rápida são suficientes. Caso o vinho esteja bom, deixe que ele sirva o restante dos convidados, e só então disseque o vinho e analise com mais profundidade as suas características.
Via Revista Bula