Impulsionar a produtividade de clientes com a expertise de mais de 60 anos de atuação global. Esse é o objetivo da Tetra Pak, por meio de sua área de Tetra Pak Services, ao oferecer soluções sob medida para melhorar performance, otimizar custos e garantir excelência operacional aos fabricantes de bebidas e alimentos. No 3º Seminário Tetra Pak Services End to End, realizado no recém-inaugurado Centro de Inovação ao Cliente (CIC), em Monte Mor (SP), a companhia reuniu 127 clientes para trocar experiências e cases de inovação, automação e manutenção.
Na programação, convidados e especialistas da empresa abordaram temas recorrentes no meio industrial, como investimentos em tecnologia e gestão para garantir aumento de produtividade e o crescimento dos negócios de maneira sustentável.
Indústria 4.0
Na palestra de abertura, o professor do Instituto Mauá de Tecnologia, Antonio Carlos Cabral, falou sobre os parâmetros da Indústria 4.0. Para mostrar como o processo de instituição de fábricas inteligentes ainda é gradativo no Brasil, ele citou a última pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre a adoção de tecnologias digitais relacionadas à era da manufatura avançada. Segundo o estudo, 31% das empresas entrevistadas não sabia o que era Indústria 4.0 e 15% não tinham nem ideia do conceito.
“O Brasil tem um problema de produtividade muito forte. Para mudar isso há três caminhos: alterar situação mundial, reduzir a carga tributária e aumentar a produtividade. Como só temos controle sobre esta última frente, precisamos investir em eficiência operacional. Por isso, reforço: mapeie seus processos, padronize procedimentos, virtualize processos e faça análises críticas, para desenvolver melhorias pensando fora da caixa”, afirma.
Na Tetra Pak, a inovação é pautada por três pilares fundamentais: automação e digitalização da manufatura; integração digital da cadeia de valor e conexão digital com o consumidor, explica Gustavo Silveira, líder de Automação da Tetra Pak Américas. “Minha dica é ter planejamento estratégico, pensar grande e começar pequeno. Fazer protótipos e escolher uma área para ser a pioneira, mantendo a persistência. Foi assim que começamos e deu certo”, conta. Hoje, 53% dos clientes da companhia também já automatizaram o final da linha de produção.
Manutenção preditiva
O Seminário contou ainda com a participação de Osvaldo da Silva Junior, coordenador de Confiabilidade e Programa de Manutenção da Azul Linhas Aéreas, para falar sobre monitoramento e antecipação de falhas em aeronaves.
“A manutenção demanda altos custos das companhias aéreas, o que fez com que estabelecêssemos rotinas de análises altamente precisas e automatizadas. Por exemplo, assim que a porta da aeronave é fechada e os motores acionados, o sistema já começa a gravar e transmitir os dados. Ao pousar, a equipe coleta estas informações, avalia os parâmetros de voo e identifica se algum procedimento de manutenção é necessário. Tudo é monitorado, inclusive falhas críticas, que em alguns casos nem os pilotos sabem que ocorreram”, afirma.
Em conversa com os demais presentes, Osvaldo sugeriu a instituição de um amplo Programa de Confiabilidade como estratégia para redução de custos em manutenção. “Há várias metodologias existentes. A empresa pode escolher qual se aplica melhor ao seu contexto e realizar as análises de degradação e prognóstico, antecipando a correção das falhas antes que elas ocorram. É uma forma eficaz de economizar recursos, aumentar a disponibilidade dos equipamentos e garantir os níveis de segurança em todos os tipos de indústria”, complementa.
Após dos debates, os participantes conheceram todo o portfólio de soluções da Tetra Pak, em show room interativo com os especialistas da área. “Há mais de 20 anos investimos em uma base de automação, o que nos possibilita, hoje, atuar fortemente na 4ª revolução industrial. Fomos pioneiros da indústria de alimentos e continuaremos trabalhando para estar à frente, evoluindo junto com nossos clientes”, ratifica Alexandre Oliveira, gerente executivo da Tetra Pak.
